terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Euro Colchões - em busca da cama perfeita...

Precisávamos de uma cama nova, fato. Mas não fazíamos ideia de que uma cama queen pudesse chegar a custar R$ 5000,00! Pois é... Constatamos isso no dia em que saímos para pesquisar preços de um conjunto box tamanho queen. Entramos e saímos de várias lojas de colchões, e em quase todas, ao dizermos que estávamos somente pesquisando preços, fomos tratados de forma indiferente.

Só houve uma exceção: a loja Euro Colchões no shopping Via Parque. Lá, quase tiramos um diploma de especialistas em colchões, com direito a cafezinho espresso (adoçado com açúcar orgânico!) e água gelada. Uma pena o colchão ser um pouquinho mais caro lá...

Já em casa, optamos pelo tipo de colchão e box que satisfaria nosso sono e nosso bolso. Depois disso voltamos às lojas, e mais pesquisa para fecharmos o negócio! Novamente, foi na mesma loja que tivemos o melhor atendimento e optamos por pagar um pouquinho mais pelo colchão... rs.

No fim das contas, saímos da loja com colchão, criados-mudos e roupas de cama novas!

Bom, a segunda etapa era a entrega. E isso me assusta! Quem já não teve uma experiência ruim com prazo de entrega e montagem de móveis? Quando fechamos a compra nos deram um prazo de uma semana. E sabe o que foi o melhor? Prazo cumprido! Não sei se eles terceirizam a entrega ou se a entrega é feita por eles mesmos. O que eu posso dizer é que a entrega foi pontual e eficiente. Os criados-mudos e a cama foram montados na mesma hora, sem problemas. Os dois homens que fizeram o trabalho eram educadíssimos!

Enfim, uma ótima experiência de compra. Tenho tido boas noites de sono desde então! Ah! Após os dez anos de garantia que a loja me deu no colchão, volto lá para comprar outro!

Postado originalmente por Ana Christina.

Euro Colchões
Shopping Via Parque, 2º piso
Avenida Ayrton Senna, 3000
Barra da Tijuca, Rio de Janeiro - RJ

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Paprika.

Eu estou lendo um livro. Isso não é novo, mas a novidade é onde eu também estou lendo o livro, além do lar doce lar. Tenho aproveitado os minutos ociosos do almoço para lê-lo num restaurante de Botafogo, chamado Paprika Doce.

É um restaurante simples, "a quilo", de comida boa e tamanho médio. Dois andares. O charme é o segundo andar, e o que me chamou a atenção foi a possibilidade de me esconder, num dos seus cantinhos, e ler meu livro em paz.

Como sou tradicionalista tenho comido lá todos os dias, e os garçons acabaram me conhecendo. Há dois que sempre me atendem: uma moça baixinha e um rapaz magro, alto. Depois de forrar a barriga eu sempre peço um café pra dar um boost na minha tarde, pra ficar ligado.

O procedimento é: peço o café, eles trazem, perguntam se é açúcar ou adoçante e entregam. Na mesma tacada trazem um papelzinho com o preço e grampeiam no que você já tem, com o peso do prato. Sempre entregam dois envelopes de adoçante pra mim.

Detalhes: no pratinho debaixo da xícara sempre vêm dois biscoitinhos. Como estou de dieta sou obrigado a declinar, e o triste é que os biscoitinhos ficam lá. Com o tempo, passei a pedir "sem biscoito". Alguma vezes eu esqueço dessa ressalva, mas comecei a observar que o meu agora vem sem biscoito, enquanto que o da pessoa ao lado vem completo.

Num desses dias só lembrei quando vi a moça terminando de subir a escada, já com o café - Esqueci de pedir sem biscoito... - disse.

- Não tem problema, eu já trouxe sem - foi a resposta. Além disso, ela deixou UM envelope de adoçante.

Eu tenho almoçado tarde, lá pelas 13h15m. Quando chego, existem poucas pessoas no segundo piso e normalmente sou o último a sair de lá. Nessa hora, descendo a escada já existe uma corrente, impedindo novos clientes de subirem.

Hoje cheguei um pouco mais tarde que o habitual. Mal peguei o prato o rapaz que sempre me atende me abordou:

- Você vai ficar aqui ou lá em cima?

- Lá em cima, se for possível.

- Então me avisa quando for subir, que eu abro para você.

- Olhei de longe e vi que a corrente já estava passada - meu esconderijo estava  fechado.

Na hora de pesar o prato lá estava ele, do lado da subida da escada, pronto para abrir a tal corrente. Infelizmente o chamaram lá na cozinha e ele saiu dali. Eu mesmo pedi para subir, a outra pessoa. Subi e prossegui com meu ritual.

No meio do almoço ele apareceu e eu disse que conseguira subir sozinho. Ele acenou com um gesto de "tudo bem" e veio retirar alguns pratos da mesa ao lado.

- A dona não reclama de eu ficar aqui em cima, sozinho (os dois aparelhos de ar condicionado ficariam ligados por causa de mim)?

- Nada, não esquenta, você é cliente.

Conclusões:

a) A menina já sabia que eu queria sem biscoitos.
b) A menina já sabia que eu usava só um sachê de adoçante.
c) Você há de convir que a frase dita pelo garçom é difícil de ser ouvida hoje em dia. Além disso, ele não só me prometeu ajuda para subir como estava lá para cumprir, no momento em que eu pesava o prato. Não foi possível, mas isso não tem importância alguma no final das contas.

Agora me diga, se isso é possível num restaurate simples em Botafogo, por que é tão difícil conseguir em outros lugares, maiores e com mais infra-estrutura?

Ps.: na entrada, a direita, há uma mesinha e uma pequena estante. Lá você vai encontrar uma porção de livros que podem ser lidos de graça enquanto você toma um cafezinho. Coincidência?

Paprika Doce - Livro na Bandeja!


Paprika Doce
Rua Dezenove de Fevereiro, 147
Botafogo, Rio de Janeiro - RJ

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Faz sim!

A vida é uma constante troca de energia, quer você acredite nisso ou não. A conversa aqui não é holística ou espiritual, mas as coisas boas - e as más - costumam ecoar, tocando todos ao seu redor, e também pessoas que nada têm a ver com o ocorrido. Ocasionalmente são indivíduos que nem se conhecem, mas que interagem entre si.

Estou me referindo a tratar os outros bem ou mal.

Exemplo: quando você não é bem atendido num lugar, as vezes carrega dentro de si aquele sentimento ruim que recebeu. Acredite: não é fácil se desvencilhar desse "presente" quando se deixa o estabelecimento. Isso vai depender muito de como você está no dia e claro, do que lhe foi dito. O resultado pode ser você descontar em alguém logo ali na frente, que nada tem a ver com o que aconteceu. Essa pessoa, por sua vez, desconta na próxima e por aí vai.

Ainda bem que o mesmo vale para as coisas boas. Ser bem tratado faz bem, e tratar bem também. Pode não ser consciente, mas quando saímos de uma loja assim, que te acolhe, intuitivamente registramos mentalmente que lá é um lugar a ser revisitado. Como tem comerciante que não percebe isso?

Hoje em dia, com uma infinidade de serviços e opções diferentes as vezes torna-se difícil de escolher. Quantas cafeterias existem que possuem um café parecido? E restaurantes então? E essa onda de yogurte gelado?

O que te faz pagar um pouco mais caro por um produto que é virtualmente idêntico ao da loja ao lado?

Nunca aconteceu de você ir a um lugar "normal", mas que tem um atendimento nota 10? O produto nem é lá assim tão maravilhoso, mas as pessoas te atendem tão bem que você vira cliente: fideliza. Em contrapartida, existem lugares que têm um produto fantástico, mas os atendentes todos têm aquela cara de que estão lhe fazendo um favor. Eu não volto.

Existem muitos sites em que você pode reclamar. Uma pesquisa rápida minha mostrou que, contudo, existem poucos para elogiar, e é por isso que estou criando esse espaço. Nesses tempos em que blogueiros (ou não) são processados por falarem mal de uma loja, restaurante ou serviço, por que não fazer o inverso? Por que não falamos bem ao invés de mal?

Eu sempre tive essa filosofia. Quando não gosto, reclamo. Quando gosto, faço questão de elogiar.

Falemos bem de quem nos faz bem.

Então é isso: o espaço está aberto a qualquer comentário positivo que você deseje fazer. Pra não virar bagunça, seguem algumas regras:

1) Não fale mal. Se quiser fazer isso, o faça em outro lugar.
2) Faça seu elogio sob a forma de comentário nesse post. Ele será moderado, não editado. Isso serve para evitar que publiquem ofensas e reclamações. Após ser aprovado, virará o próximo post.
3) Não publique como anônimo.
4) Evite citar nomes: tem gente que não quer ter o nome publicado.
5) Ao citar um estabelecimento, diga onde é: cidade, shopping, bairro, etc.
6) Lembre: nenhum lugar é só bom ou só ruim. O seu elogio não invalida a experiência negativa de alguém no mesmo estabelecimento, assim como uma má experiência sua não desfaz o bom atendimento que outra pessoa tenha recebido.

É isso. Bem-vindos!